A psoríase é uma doença inflamatória crônica comum e é muito importante conversarmos mais sobre ela para diminuir questões relacionadas a preconceito, desinformação e esclarecimentos sobre tratamentos disponíveis atualmente.
A forma mais comum de psoríase são lesões de pele que podem aparecer como placas avermelhadas e descamativas em áreas como cotovelos, joelhos, couro cabeludo. Algumas vezes a psoríase pode se manifestar como alterações nas unhas, lesões nas palmas das mãos e plantas dos pés, ou como lesões de pele na região genital ou de dobras – nessas formas a psoríase já não é muito conhecida e muitas vezes é confundida com outros problemas de pele.
Um conceito muito atual sobre a psoríase é que ela não se trata exclusivamente de um problema de pele. A inflamação associada às lesões de pele está relacionada também a outros problemas de saúde e por isso os pacientes com psoríase tem maior risco de doenças como hipertensão, diabetes, doenças cardíacas e vasculares, obesidade, além de doenças inflamatórias intestinais e dores articulares.
Além disso o paciente com psoríase apresenta grande comprometimento emocional, já que a doença se expõe na pele, dificultando convívio social, diminuindo a qualidade de vida e contribuindo para doenças como depressão e ansiedade.
Muitos fatores contribuem para o seu surgimento, mas é justamente um combinado de elementos que iniciam o quadro, entre eles: fatores genéticos, fatores ambientais e comportamentais.
Dispomos de diferentes tratamentos para psoríase e muitos avanços foram alcançados nos últimos anos nas opções terapêuticas. A escolha desta terapia deve ser individualizada, feita por médico capacitado, e deve ser feita baseada em critérios clínicos como gravidade da doença e comorbidades do paciente.
Procure um dermatologista para conversar, esclarecer suas dúvidas e obter mais informações sobre as melhores formas de tratar e acompanhar a psoríase.
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